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Num momento em que faz novamente a notícia ao acolher uma exposição temporária dedicada a Grace Kelley, o Victoria and Albert Museum é o destino da visita desta semana. Situado em South Kensington, mesmo ao lado do Museu de História Natural, muito perto do Museu da Ciência e do Royal Albert Hall, é o maior museu de artes decorativas do mundo, a sua colecção albergando 4 milhões e meio de objectos, muitos deles expostos nas quase 150 salas visitáveis do enorme edifício.
O museu toma o nome da rainha Victoria e do principe Alberto, e foi criado em 1852. Começou por se designar Museum Of The Manufactures, e residia num outro local. A mudança para o edifício actual foi projectada a partir de 1854, a inauguração das primeiras salas de colecção tendo ocorrido três anos depois. A cerimónia aconteceu ao cair da noite, usando as possibilidades das novas tecnologias de iluminação. O museu nascia com uma vontade de captar a atenção do cidadão trabalhador, assumindo-se como um contraponto face aos conceitos que definiam a National Gallery e o British Museum. O edifício cresceu em várias etapas, inaguradas nas décadas seguintes. Nos anos 70 foi primeiro museu inglês a acolher um concerto de uma banda rock (os Gryphon, uma banda de rock progressivo).
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As colecções têm representadas as mais variadas civilizadções dos últimos cinco mil anos, distribuídas pelo espaço do museu ora por secções que as agrupam por geografias e épocas, ou por outras onde se juntam por género entre pintura, escultura, cerâmica, trabalhos em vidro, têxteis, vestuário, mobiliário, incluindo ainda uma área dedicada ao design. Desde 2001 o museu tem levado a cabo uma progressiva campanha de reestruturação do seu espaço.