Uma das características reveladoras dos clichés da "sociedade das imagens" é o seu escasso interesse pelas... imagens. Assim, a American Society of Cinematographers (ou seja: um dos mais prestigiados núcleos profissionais de directores de fotografia) volta a atribuir os seus prémios anuais perante a indiferença quase generalizada dos meios de comunicação — venceu Christian Berger, pela direcção fotográfica em O Laço Branco, de Michael Haneke.
O facto é tanto mais notável quanto, desde que a ASC instituiu os seus prémios, em 1986, esta é apenas a segunda vez que um título nomeado para o Oscar de melhor filme estrangeiro consegue tal distinção (acontecera em 2004, com Bruno Delbonnel a ser premiado por Um Longo Domingo de Noivado, de Jean-Pierre Jeunet) [notícia no site da ASC]; isto para já não falarmos do facto de ter sido eleito um trabalho a preto e branco (o que apenas acontecera uma vez, em 2001, pela direcção fotográfica de Roger Deakins para O Barbeiro, dos irmãos Coen) — os outros nomeados eram Barry Ackroyd (Estado de Guerra), Dion Beebe (Nove), Mauro Fiore (Avatar) e Robert Richardson (Sacanas sem Lei).
O facto é tanto mais notável quanto, desde que a ASC instituiu os seus prémios, em 1986, esta é apenas a segunda vez que um título nomeado para o Oscar de melhor filme estrangeiro consegue tal distinção (acontecera em 2004, com Bruno Delbonnel a ser premiado por Um Longo Domingo de Noivado, de Jean-Pierre Jeunet) [notícia no site da ASC]; isto para já não falarmos do facto de ter sido eleito um trabalho a preto e branco (o que apenas acontecera uma vez, em 2001, pela direcção fotográfica de Roger Deakins para O Barbeiro, dos irmãos Coen) — os outros nomeados eram Barry Ackroyd (Estado de Guerra), Dion Beebe (Nove), Mauro Fiore (Avatar) e Robert Richardson (Sacanas sem Lei).