Será que a comédia americana está condenada a ser dominada por personagens de adolescentes patetas a viver histórias grosseiras de patético "liberalismo" sexual?... Ou seja: será que em Hollywood, terra nobre de Cukor, Minnelli ou Tashlin, ainda há espaço para a comédia romântica?
A resposta pode ser afirmativa. Aí está Dia dos Namorados (Valentine's Day) para o confirmar. Garry Marshall, realizador de Pretty Woman (1990), propõe uma variação sobre o modelo clássico das histórias românticas cruzadas que, mesmo não estando à altura das grandes referências clássicas, ilustra algo de muito estimável: a de que é possível relançar o género com personagens realmente interessantes, sem perder a ligação com um contexto social (e afectivo) de permanente transfiguração das relações humanas. Com um trunfo essencial a este género de narrativas: uma magnífica galeria de actores que inclui Julia Roberts, Anne Hathaway, Jamie Foxx, Jessica Biel, Kathy Bates, Jessica Alba, Bradley Cooper e, last but not least, Shirley MacLaine.
A resposta pode ser afirmativa. Aí está Dia dos Namorados (Valentine's Day) para o confirmar. Garry Marshall, realizador de Pretty Woman (1990), propõe uma variação sobre o modelo clássico das histórias românticas cruzadas que, mesmo não estando à altura das grandes referências clássicas, ilustra algo de muito estimável: a de que é possível relançar o género com personagens realmente interessantes, sem perder a ligação com um contexto social (e afectivo) de permanente transfiguração das relações humanas. Com um trunfo essencial a este género de narrativas: uma magnífica galeria de actores que inclui Julia Roberts, Anne Hathaway, Jamie Foxx, Jessica Biel, Kathy Bates, Jessica Alba, Bradley Cooper e, last but not least, Shirley MacLaine.