segunda-feira, novembro 23, 2009

Histórias de Berlim (14)

O Sony Center é um dos exemplos mais vivos da nova Berlim que nasceu depois do muro derrubado em 1989. Ocupa um espaço contíguo a Potsdamer Platz e é um dos vários casos notáveis da arquitectura contemporânea nascidos naquela zona que, destruído o muro, deixou 60 de terreno livre, nos quais nasceu um dos novos centros empresariais e de lazer da cidade.
Construído entre 1996 e 2000, o Sony Center é na verdade um conjunto de construções em volta de um pátio central, e alberga, entre outros, um multiplex de salas de cinema, um ecrã IMAX, a cinemateca (Filmhaus), cafés e restaurantes, uma pequena Legoland, lojas, apartamentos de habitação e escritórios.

O projecto arquitectónico foi assinado por Helmut Jahn, e hoje é um retrato frequente nas memórias de turistas que visitam Berlim, inevitavelmente fotografando a cúpula que domina o grande pátio central deste conjunto.

A Berlinale ocupa alguns espaços deste complexo de edifícios todos os anos. Pelas salas do multiplex Cinestar passam vários filmes, as salas maiores ao serviço das várias secções da selecção oficial, as salas mais pequenas recebendo frequentemente visionamentos do mercado. O cinema Arsenal mora no mesmo edifício, embora numa porta ao lado.

Junto aos cinemas Cinemax e Arsenal está a Filmhaus, a cinemateca berlinense, que alberga também um museu do cinema e uma loja (esta com entrada directa pela rua).

O Sony Center tem vida diurna e nocturna, quer de verão quer de Inverno. A iluminação das estruturas dos edifícios, todas as noites, chamam também as atenções das máquinas fotográficas. Em tempo de competições internacionais (nomeadamente europeu e mundial de futebol) são instalados grandes ecrãs no pátio, que então recebe verdadeiras multidões.