A imagem digital — ou a manipulação digital das imagens — já deixou de ser um incidente mais ou menos futurista. Tornou-se uma rotina. E há de tudo, claro. Por exemplo, em cinema: os lobos do novo New Moon são um disparate de movimento e figuração. Na publicidade, proliferam as aplicações automáticas, sem imaginação. Uma boa excepção é o mais recente anúncio da Toyota [aqui em baixo, na versão inglesa]: um jogo de manipulações com tanto de subtil como de visualmente surpreendente. Repare-se, em particular, na coordenação das transfigurações dos automóveis com os movimentos da câmara — resultado: 40 segundos de pura elegância.