
Na altura, Danny Boyle comentou a crise de frequência do cinema e defendeu um ponto de vista que vale a pena registar. Segundo ele, uma ida ao cinema continua a ser uma experiência insubstituível que deve ser (re)valorizada através do marketing. Ou seja: é preciso "baixar" o preço dos bilhetes, desse modo contrariando os efeitos da "pirataria" através da Internet.
Por certo ninguém considera que o problema se possa resolver com "uma" só medida, linear e definitiva. Mas a frontalidade das declarações de Danny Boyle relembra-nos que os discur-sos "abstractos" sobre as maravilhas das salas de cinema não bastam para contrariar o preocupante distanciamento de muitos espectadores — em particular os mais jovens — em relação às salas escuras. Escusado será lembrar que, com todas as diferenças conjunturais, a questão se pode colocar, com a mesma pertinência, noutros contextos, nomeadamente em Portugal.
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