Há cerca de 30 anos, no filme de Paul Schrader American Gigolo (1980), Richard Gere revelava-se — e as conotações sagradas do verbo não serão de desprezar — como símbolo de um imaginário do prazer em que, de facto, de forma mais ou menos dolorosa, todas as certezas tradicionais vacilavam. É um filme admiravelmente moderno, de exuberante e paradoxal conservadorismo, que mantém intacta a sua capacidade de discutir os pressupostos de uma cultura "lúdica" (cada vez mais televisiva) baseada num profundo alheamento dos enigmas da sexualidade.
Vêm estas memórias a propósito de um facto singular: momentaneamente, podemos dizer que American Gigolo constitui um ponto de equilíbrio intermédio da própria existência do seu actor — isto porque Richard nasceu a 31 de Agosto de 1949 e celebra hoje 60 anos. Parabéns!
Vêm estas memórias a propósito de um facto singular: momentaneamente, podemos dizer que American Gigolo constitui um ponto de equilíbrio intermédio da própria existência do seu actor — isto porque Richard nasceu a 31 de Agosto de 1949 e celebra hoje 60 anos. Parabéns!