Foi com uma especial revisitação de Tabu (1931), o clássico de F. W. Murnau (e Robert J. Flaherty) que arrancou a edição nº 17 do Festival de Curtas Metragens de Vila do Conde: projecção de uma cópia da Cinemateca Portuguesa com música ao vivo pelo conjunto Tigrala (Norberto Lobo, Guilherme Canhão e Ian Carlo Mendoza).
Seja como for, o que mais importa sublinhar é o facto de o certame ter surgido, finalmente, nas instalações do Teatro Municipal. Construído em 1949, a sala é um magnífico exemplo de uma época em que, de facto, a dimensão popular do cinema (e do teatro) era inseparável de um conceito arquitectónico muito específico. Agora, totalmente recuperado, depois de vinte anos de triste inactividade, o Municipal é um exemplo vivo de uma vontade de não deixar morrer o património e, acima de tudo, de o devolver a uma relação rica e, assim se espera, regular com os espectadores.
Seja como for, o que mais importa sublinhar é o facto de o certame ter surgido, finalmente, nas instalações do Teatro Municipal. Construído em 1949, a sala é um magnífico exemplo de uma época em que, de facto, a dimensão popular do cinema (e do teatro) era inseparável de um conceito arquitectónico muito específico. Agora, totalmente recuperado, depois de vinte anos de triste inactividade, o Municipal é um exemplo vivo de uma vontade de não deixar morrer o património e, acima de tudo, de o devolver a uma relação rica e, assim se espera, regular com os espectadores.