Na Internet, a preservação da memória cinematográfica passa por sites exemplarmente didácticos como "Masters of Cinema" — este texto foi publicado no Diário de Notícias (13 de Junho), com o título 'Memória dos mestres'.
Entre os lugares da Internet que podem ajudar a cultivar a memória do cinema, matéria essencial para qualquer perspectiva histórica do próprio presente dos filmes, “Masters of Cinema” constitui um notável exemplo. Não que eu pretenda desvalorizar a questão básica do conhecimento directo dos filmes e, claro, todos os trabalhos ligados a uma cultura de raiz literária e livresca. O certo é que exemplos como “Masters of Cinema” mostram que é possível utilizar a Internet de forma ágil e motivadora, sem cair numa visão anedótica ou pitoresca do cinema.
Entre os lugares da Internet que podem ajudar a cultivar a memória do cinema, matéria essencial para qualquer perspectiva histórica do próprio presente dos filmes, “Masters of Cinema” constitui um notável exemplo. Não que eu pretenda desvalorizar a questão básica do conhecimento directo dos filmes e, claro, todos os trabalhos ligados a uma cultura de raiz literária e livresca. O certo é que exemplos como “Masters of Cinema” mostram que é possível utilizar a Internet de forma ágil e motivadora, sem cair numa visão anedótica ou pitoresca do cinema.
Para além de zonas específicas dedicadas a alguns autores (Robert Bresson, Carl Th. Dreyer, Yasujiro Ozu e Andrei Tarkovski), o site contém imensa informação sobre novidades de todo o mundo em DVD. Dito de outro modo: para todos aqueles que utilizam o DVD como recurso fundamental de descoberta ou redescoberta dos grandes clássicos, “Masters of Cinema” é de consulta obrigatória. E tanto mais quanto as informações prestadas são muito exigentes, tanto em termos históricos como no plano técnico.