Na sua
newsletter distribuída ontem, 4 de Maio, a editora de DVD
Criterion propõe uma evovação com este título: 'Antoine aos 50 anos'. Antoine, entenda-se: Antoine Doinel, o jovem rebelde e inadaptado interpretado por Jean-Pierre Léaud em
Os 400 Golpes (1959), de François Truffaut.
Em boa verdade, Antoine não nasceu há 50 anos. Quando surgiu no filme de Truffaut, era já um rapaz da escola, saído de uma família em desordem, pouco ortodoxo na frequência nas aulas e... fascinado pelos filmes. Mas foi, de facto, há precisamente 40 anos — no dia 4 de Maio de 1959 — que
Os 400 Golpes passou no Festival de Cannes, gerando um impacto emocional que, além do mais, abriria as portas a um dos movimentos decisivos do cinema da segunda metade do século XX: a Nova Vaga francesa. A Criterion aproveitou para relançar a sua edição do
filme e, ao mesmo tempo, propor algumas estimulantes releituras, incluindo o célebre artigo de Jean-Luc Godard (publicado no jornal
Arts, cerca de duas semanas antes, a 22 de Abril) sobre as condições em que se efectuou a selecção de
Os 400 Golpes para Cannes e também essa triunfante certeza:
"o cinema francês mudou".
Na sua newsletter distribuída ontem, 4 de Maio, a editora de DVD Criterion propõe uma evovação com este título: 'Antoine aos 50 anos'. Antoine, entenda-se: Antoine Doinel, o jovem rebelde e inadaptado interpretado por Jean-Pierre Léaud em Os 400 Golpes (1959), de François Truffaut.
Em boa verdade, Antoine não nasceu há 50 anos. Quando surgiu no filme de Truffaut, era já um rapaz da escola, saído de uma família em desordem, pouco ortodoxo na frequência nas aulas e... fascinado pelos filmes. Mas foi, de facto, há precisamente 40 anos — no dia 4 de Maio de 1959 — que Os 400 Golpes passou no Festival de Cannes, gerando um impacto emocional que, além do mais, abriria as portas a um dos movimentos decisivos do cinema da segunda metade do século XX: a Nova Vaga francesa. A Criterion aproveitou para relançar a sua edição do filme e, ao mesmo tempo, propor algumas estimulantes releituras, incluindo o célebre artigo de Jean-Luc Godard (publicado no jornal Arts, cerca de duas semanas antes, a 22 de Abril) sobre as condições em que se efectuou a selecção de Os 400 Golpes para Cannes e também essa triunfante certeza: "o cinema francês mudou".