
Para onde vai o cinema digital? Ou, para aplicarmos um paradoxo godardiano:
de onde vem? A investigadora Sally Shafto (colaboradora dos
Cahiers du Cinéma como tradutora da respectiva edição na Internet) propõe uma série de estimulantes informações e pensamentos sobre o tema, num ensaio com um título tão longo quanto esclarecedor: 'Admirável mundo novo: algumas reflexões sobre a revolução digital, em geral, e o cinema digital, em particular'.
O seu trabalho convoca, sobretudo, quatro filmes bem diferentes, todos deste nosso século XXI e todos, de uma maneira ou de outra, marcados pela vertigem do digital:
A Inglesa e o Duque, de Eric Rohmer,
Ten [foto], de Abbas Kiarostami,
Colateral, de Michael Mann, e
O Mundo, de Jia Zhang ke — é um dos mais recentes textos propostos pelo site
Senses of Cinema.