Foi um das boas surpresas das últimas semanas de 2009: o reaparecimento de Paul McCartney naquela que é a sua mais insólita, porventura mais genuína, reencarnação pós-Beatles. Ou seja: The Fireman, um duo formado com Martin Glover, aliás, Youth, produtor que já trabalhou, por exemplo, com gente tão diversa como os Take That, Tom Jones, Maria McKee, Primal Scream, Art of Noise, Depeche Mode, The Verve, Dolores O'Riordan e Guns N' Roses (no recente Chinese Democracy).
Nos dois primeiros álbuns de The Fireman — Strawberries Oceans Ships Forest (1993) e Rushes (1998) — dominavam as ambiências electrónicas. Agora, são as canções que comandam, em registo pop com algumas pinceladas psicadélicas, por vezes saboreando uma sonoridade mais hard. É um álbum de tocante relação com heranças vivíssimas da história do rock, sem nostalgias postiças e com festivo rigor. Este é o teledisco de Sing the Changes.
Nos dois primeiros álbuns de The Fireman — Strawberries Oceans Ships Forest (1993) e Rushes (1998) — dominavam as ambiências electrónicas. Agora, são as canções que comandam, em registo pop com algumas pinceladas psicadélicas, por vezes saboreando uma sonoridade mais hard. É um álbum de tocante relação com heranças vivíssimas da história do rock, sem nostalgias postiças e com festivo rigor. Este é o teledisco de Sing the Changes.