A partir de hoje vamos aqui evocar figuras que ajudaram a fazer a história de 2008. Começamos com o maestro venezuelano Gustavo Dudamel.
Poucas figuras no universo da música conseguiram a transversalidade de públicos que Gustavo Dudamel conquistou este ano. Aos 27 anos, o jovem maestro venezuelano que se prepara para assumir a direcção da Filarmónica de Los Angeles, não só chamou a atenção do público habitual da música clássica como, e sobretudo nas actuações com a Sinfónica Simón Bolívar, cativa novos públicos. A edição do álbum Fiesta (no qual recupera uma série de compositores latino-americanos do século XX), de uma 5ª Sinfonia de Mahler e de um documentário sobre o “sistema” de orquestras venezuelano que o revelou (assim como a outros jovens talentos, alguns deles já em grandes orquestras) são a expressão em disco e DVD do trabalho de uma figura que está a contribuir para uma revolução de hábitos e linguagens na música clássica.