O filme promocional [aqui em baixo] é, talvez, deslocadamente pomposo, a meu ver caindo no simplismo apologético. Seja como for, nada disso invalida a importância desta aposta editorial do Grupo LeYa: lançar uma colecção de livros de bolso e, mais do que isso, tentar "forçar" a consolidação de um espaço comercial para esse tipo de produto.
Convenhamos que não é uma excepção — a mítica Colecção Vampiro não nos deixa mentir. O certo é que, ao contrário de outros países, nomeadamente na Europa, o formato de bolso tem permanecido como um parente pobre do mercado. Podemos mesmo dizer que a sua fraca implantação, sendo um sinal de fragilidade comercial, tem sido também uma barreira à criação de um espaço cada vez mais amplo de relação do cidadão comum com a(s) palavra(s) escrita(s).
Saúde-se, por isso, o aparecimento de uma colecção que cruza grandes clássicos do século XX português — estou a pensar, por exemplo, no admirável romance A Paixão, de Almeida Faria — com referências clássicas como Tolstoi (A Morte de Ivan Ilitch) ou Yourcenar (A Salvação de Wang-Fô e Outros Contos Orientais). A descobrir através do blog Bisleya.
Convenhamos que não é uma excepção — a mítica Colecção Vampiro não nos deixa mentir. O certo é que, ao contrário de outros países, nomeadamente na Europa, o formato de bolso tem permanecido como um parente pobre do mercado. Podemos mesmo dizer que a sua fraca implantação, sendo um sinal de fragilidade comercial, tem sido também uma barreira à criação de um espaço cada vez mais amplo de relação do cidadão comum com a(s) palavra(s) escrita(s).
Saúde-se, por isso, o aparecimento de uma colecção que cruza grandes clássicos do século XX português — estou a pensar, por exemplo, no admirável romance A Paixão, de Almeida Faria — com referências clássicas como Tolstoi (A Morte de Ivan Ilitch) ou Yourcenar (A Salvação de Wang-Fô e Outros Contos Orientais). A descobrir através do blog Bisleya.