Quando um homem ama uma mulher, a quem entrega o seu amor? Aquela que, ali, à sua frente, materializa (ou imaterializa?) a própria ideia do amor? Ou a um ser ausente que parece duplicar o primeiro numa vertigem abstracta que nos devolve a crueldade do mundo concreto?
Como é sabido, tudo isto se pergunta no bem chamado Vertigo, a obra-prima de Alfred Hitchcock em que James Stewart se perde na imagem de Kim Novak, ou nas imagens que o seu corpo transporta. O filme teve a sua primeira apresentação oficial na própria cidade que mitifica: São Francisco. Foi a 9 de Maio de 1958, cumpriram-se agora 50 anos. Terrence Rafferty, do New York Times ajuda-nos a recordar, porque recordar é viver — ou morrer, como poderia dizer a personagem de James Stewart.
Como é sabido, tudo isto se pergunta no bem chamado Vertigo, a obra-prima de Alfred Hitchcock em que James Stewart se perde na imagem de Kim Novak, ou nas imagens que o seu corpo transporta. O filme teve a sua primeira apresentação oficial na própria cidade que mitifica: São Francisco. Foi a 9 de Maio de 1958, cumpriram-se agora 50 anos. Terrence Rafferty, do New York Times ajuda-nos a recordar, porque recordar é viver — ou morrer, como poderia dizer a personagem de James Stewart.