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Este ano, Cannes vai recordar essa data, antes do mais projectando alguns dos filmes que, em 1968, não chegaram a ser vistos no âmbito do certame: o já citado Peppermint Frappé — na presença de Carlos Saura — e ainda 24 Heures de la Vie d'une Femme, de Dominique Delouche, The Long Day’s Dying, de Peter Collinson, Je T’Aime, Je T’Aime, d’Alain Resnais, Anna Karenina, de Alexandre Zarkhi, e Treize Jours en France, de Claude Lelouch. É uma das propostas de revisitação da memória cinéfila, numa edição cujo programa será divulgado no próximo dia 14 — o júri oficial da 61ª edição (14/25 Maio) do festival será presidido por Sean Penn.
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Como pequeno exercício de memória, valerá a pena ver estes dez minutos do programa televisivo Cinéma, Cinémas (Antenne 2), emitido quinze dias passados sobre o cancelamento de Cannes 68. São documentos guardadas no arquivo do INA, nas quais podemos reconhecer Truffaut, Godard e, entre outros, Milos Forman, Roman Polanski, Louis Malle e Claude Berri.