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Como principal ou secundário, quase sempre em papéis de duro, Widmark como que nasceu com vocação lendária, uma vez que a sua primeira interpretação em cinema — O Denunciante/Kiss of Death (1947), de Henry Hathaway — lhe valeu uma nomeação para o Oscar de melhor actor secundário e um Globo de Ouro de melhor revelação do ano. Presença frequente em westerns e policiais, trabalhou com grandes mestres de Hollywood, incluindo Elia Kazan (Pânico nas Ruas, 1950), Samuel Fuller (Mãos Perigosas, 1953), Vincente Minnelli (Paixões sem Freio, 1955), Otto Preminger (Santa Joana, 1957) e John Ford (Terra Bruta, 1961 — foto). A partir de finais dos anos 80, confessou-se cansado e desiludido com as novas formas de trabalho no seio da indústria cinematográfica — o seu derradeiro filme, A Estrada do Poder, dirigido por Herbert Ross, tem data de 1991.