Que acontece quando uma estrela de cinema é tão liberal que nem sequer convida o jornalista para ir a sua casa? Ou seja: que acontece quando a estrela aceita o convite para ir jantar... a casa do jornalista? Foi essa experiência que Joel Stein viveu, com resultados gastronómicos não muito brilhantes, mas produzindo uma bela peça jornalística, ao mesmo tempo reportagem na primeira pessoa, retrato de um actor que não tem medo de se rir de si próprio e reflexão sobre o que significa, hoje em dia, ser uma star. Está tudo no próximo número da Time (data: 3 Março; chega a Portugal na segunda-feira) e vale a pena ler. E, já agora, especular um pouco, admitindo que este pode ser um sinal fortemente simbólico de um Oscar de melhor actor (o segundo, depois do de melhor secundário, há dois anos, em Syriana) pela fabulosa interpretação de Michael Clayton. Sem ofensa para Daniel Day-Lewis.