

Poderíamos dizer que a utopia de um concerto assim seria o cantor aparecer de roupão branco para os seus encores e, mais do que isso, chamando a mãe (Kate McGarrigle) para, ao piano, interpretar com ele Over the Rainbow, o emblema perfeito da herança de Judy Garland (do filme O Feiticeiro de Oz, de 1939) — quem esteve no Coliseu sabe que, nestes tempos de pessimismo e fealdade, ainda há utopias que se concretizam.
PS - Duas notas (desnecessariamente) desagradáveis. Em primeiro lugar, telefona-se para o Coliseu a meio da tarde, pedindo confirmação da hora do concerto e dizem-nos que a primeira parte, com a banda Grey Race, começa às 21h15 — chega-se ao Coliseu alguns minutos antes das 21h00 e a primeira parte... já acabou! Segundo, um número considerável de espectadores não entra a horas e "vai chegando" durante as primeiras duas ou três canções de Rufus — assim se esquece que a pose do público também faz parte da eficácia, e até do profissionalismo, do espectáculo.
PS - Duas notas (desnecessariamente) desagradáveis. Em primeiro lugar, telefona-se para o Coliseu a meio da tarde, pedindo confirmação da hora do concerto e dizem-nos que a primeira parte, com a banda Grey Race, começa às 21h15 — chega-se ao Coliseu alguns minutos antes das 21h00 e a primeira parte... já acabou! Segundo, um número considerável de espectadores não entra a horas e "vai chegando" durante as primeiras duas ou três canções de Rufus — assim se esquece que a pose do público também faz parte da eficácia, e até do profissionalismo, do espectáculo.