O Atelier do Pintor (1855)
Gustave Courbet (1819-1877) é um dos nomes incontornáveis da pintura francesa do século XIX. As ambiguidades do seu realismo surgem reforçadas pelo seu peculiar papel de charneira, num mundo já marcado pela circulação da fotografia e à beira da explosão do movimento impressionista — revê-lo é sempre reencontrar um universo de passagem, em que a pintura se afirma (e discute) como reflexo do tempo e sua peculiar reconfiguração simbólica.
Revê-lo é, justamente, aquilo que é possível fazer, em Paris, naquela que fica, por certo, a nível internacional, como uma das mais importantes exposições deste final de 2007: 120 pinturas e cerca de três dezenas de obras gráficas de Courbet estão nas galerias do Grand Palais, até ao dia 28 de Janeiro de 2008. Dos auto-retratos da juventude ao envolvimento político com a Comuna de Paris, passando pelas paisagens e pelos nus, os objectos expostos ocupam 1500 metros quadrados do Grand Palais. A exposição transita depois para Nova Iorque (Metropolitan Museum of Art, 27 de Fevereiro a 18 de Maio de 2008) e Montpellier (Musée Fabre, a partir de 28 Setembro de 2008).
Revê-lo é, justamente, aquilo que é possível fazer, em Paris, naquela que fica, por certo, a nível internacional, como uma das mais importantes exposições deste final de 2007: 120 pinturas e cerca de três dezenas de obras gráficas de Courbet estão nas galerias do Grand Palais, até ao dia 28 de Janeiro de 2008. Dos auto-retratos da juventude ao envolvimento político com a Comuna de Paris, passando pelas paisagens e pelos nus, os objectos expostos ocupam 1500 metros quadrados do Grand Palais. A exposição transita depois para Nova Iorque (Metropolitan Museum of Art, 27 de Fevereiro a 18 de Maio de 2008) e Montpellier (Musée Fabre, a partir de 28 Setembro de 2008).