segunda-feira, agosto 06, 2007

Bergman por Woody Allen

Woody Allen: Amor e Morte (1975)

"[Bergman] inventou um vocabulário cinematográfico que se adequava ao que queria dizer e que nunca tinha sido aplicado. Era capaz de colocar a câmara no rosto de uma pessoa e deixá-la ali, deixá-la e continuar a deixá-la. Era o oposto do que nos tinham ensinado na escola de cinema, mas era espantosamente efectivo e mobilizador."

São palavras de Woody Allen em conversa com Richard Corliss na edição desta semana da revista Time. O crítico e ensaísta interroga o autor de Intimidade (1978), pedindo-lhe, em particular, para evocar o efeito da descoberta dos filmes de Bergman, em particular com O Sétimo Selo (1957). É uma magnífica peça de jornalismo e um belo momento de cinefilia - vale a pena ler.

Ingmar Bergman: O Sétimo Selo (1957)