Nem Contigo Nem Sem Ti (título original: I Could Never Be Your Woman) é o tipo de filme que Hollywood continua a fazer (felizmente...), mas que já não sabe como promover. Porquê? Porque, hoje em dia, toda a promoção passa pela Internet e Nem Contigo Nem Sem Ti nem sequer tem site oficial...
Provavelmente, antes da estreia nos EUA (marcada para 15 de Setembro), esse site aparecerá. Mas não deixa de ser insólito que uma típica comédia romântica, para mais com Michelle Pfeiffer, chegue ao mercado quase como se fosse um objecto clandestino, sobretudo se nos lembrarmos da avalancha publicitária com que são sustentados os blockbusters de Verão. Além do mais (e seria um trunfo promocional a ter em conta), este filme assinala também o regresso de Pfeiffer ao cinema, cinco anos passados sobre A Flor do Mal, de Peter Kosminsky.
Dito isto, convém não nos iludirmos: Nem Contigo Nem Sem Ti é apenas um filme simpático que vale pela maneira divertida com que baralha o cliché do homem maduro que se apaixona por uma mulher mais jovem (aqui, é a mulher que é a mais velha do par) e também, claro, pelas qualidades do seu elenco. Em particular, importa sublinhar o sentido de auto-ironia de Pfeiffer e também a composição de Paul Rudd, actor atípico e versátil que víramos, por exemplo, em A Forma das Coisas (2003), de Neil LaBute.
Provavelmente, antes da estreia nos EUA (marcada para 15 de Setembro), esse site aparecerá. Mas não deixa de ser insólito que uma típica comédia romântica, para mais com Michelle Pfeiffer, chegue ao mercado quase como se fosse um objecto clandestino, sobretudo se nos lembrarmos da avalancha publicitária com que são sustentados os blockbusters de Verão. Além do mais (e seria um trunfo promocional a ter em conta), este filme assinala também o regresso de Pfeiffer ao cinema, cinco anos passados sobre A Flor do Mal, de Peter Kosminsky.
Dito isto, convém não nos iludirmos: Nem Contigo Nem Sem Ti é apenas um filme simpático que vale pela maneira divertida com que baralha o cliché do homem maduro que se apaixona por uma mulher mais jovem (aqui, é a mulher que é a mais velha do par) e também, claro, pelas qualidades do seu elenco. Em particular, importa sublinhar o sentido de auto-ironia de Pfeiffer e também a composição de Paul Rudd, actor atípico e versátil que víramos, por exemplo, em A Forma das Coisas (2003), de Neil LaBute.