Como vai o cinema infanto-juvenil dependente da formatação e das rotinas impostas por "Harry Potter"? Vai mal... Mas, em boa verdade, ainda tem hipóteses de recuperar alguma da magia clássica que a fábula exige. Exemplo gratificante é O Segredo de Terabithia, por uma vez um filme protagonizado por dois jovens — Josh Hutcherson e Anna Sophia Robb — que não precisam de se fingir adultos ou patetas para, de facto, terem personagens dramaticamente consistentes, genuinamente humanas e emocionalmente contagiantes. Ao inventarem um mundo alternativo ("Terabithia"), eles vão viver uma aventura que funciona também, curiosamente, como mecanismo de reavaliação do seu próprio quotidiano, das suas relações familiares e escolares.
Dirigido por Gabor Csupo, criador multifacetado de origem húngara (ligado às séries Os Simpsons e Rugrats), O Segredo de Terabithia possui, além do mais, uma elaborada concepção visual, muito para além de qualquer ostentação dos "célebres" efeitos especiais. E porque estas coisas nunca acontecem por acaso, convém lembrar que a fotografia do filme tem assinatura de Michael Chapman, veterano de 71 anos que, por exemplo, em 1975, foi director de fotografia de Taxi Driver... E, já agora, em 1979, também de Touro Enraivecido.
Dirigido por Gabor Csupo, criador multifacetado de origem húngara (ligado às séries Os Simpsons e Rugrats), O Segredo de Terabithia possui, além do mais, uma elaborada concepção visual, muito para além de qualquer ostentação dos "célebres" efeitos especiais. E porque estas coisas nunca acontecem por acaso, convém lembrar que a fotografia do filme tem assinatura de Michael Chapman, veterano de 71 anos que, por exemplo, em 1975, foi director de fotografia de Taxi Driver... E, já agora, em 1979, também de Touro Enraivecido.