Eles são Didi Guttman (teclados e computadores), Jesse Murphy (baixo) e Aaron Johnston (bateria). Ela chama-se Sabina Sciubba e canta, admiravelmente, não apenas no seu italiano natal, mas também em inglês, francês, espanhol, alemão...
Chamam-se Brazilian Girls, movem-se na cena noturna de Nova Iorque e são do melhor que, em tempos recentes, aconteceu à prática de fusões, dissoluções e recriações em que vive quase toda a música popular — são muitas e muito elegantes electrónicas recheadas de reminiscências house, um feeling de jazz, algumas derivações bossa nova, tudo muito dançável e, por vezes, desconcertantemente intimista.
O primeiro álbum — Brazilian Girls — saíu em 2005 e era uma espécie de manifesto desse gosto pelos cruzamentos de referências que, em última instância, geram uma sonoridade metodicamente pop; o segundo — Talk To La Bomb — é de finais de 2006 (chegou há poucas semanas ao mercado português) e possui a gravidade, paradoxalmente ligeira, de um exercício de descomplexada liberdade criativa, com La Signora Sciubba a confirmar-se como um caso muito sério de voz, pose e auto-ironia. Vale a pena ver e ouvir Brazilian Girls no teledisco de Don't Stop, tema emblemático do primeiro álbum.
O primeiro álbum — Brazilian Girls — saíu em 2005 e era uma espécie de manifesto desse gosto pelos cruzamentos de referências que, em última instância, geram uma sonoridade metodicamente pop; o segundo — Talk To La Bomb — é de finais de 2006 (chegou há poucas semanas ao mercado português) e possui a gravidade, paradoxalmente ligeira, de um exercício de descomplexada liberdade criativa, com La Signora Sciubba a confirmar-se como um caso muito sério de voz, pose e auto-ironia. Vale a pena ver e ouvir Brazilian Girls no teledisco de Don't Stop, tema emblemático do primeiro álbum.