.jpg)
Natural da Letónia, nascida em 1976, Elina Garanca é uma admirável
mezzo soprano cujo nome se está a impor nos circuitos internacionais do canto lírico. Estreou-se, recentemente, no catálogo da
Deutsche Grammophon, com uma antologia de árias retiradas de óperas como
Werther, de

Jules Massenet,
Os Contos de Hoffman, de Jacques Offenbach, ou
O Cavaleiro da Rosa, de Richard Strauss. Intitulado
Aria Cantilena, este é um álbum que evita jogar no "óbvio", superando o mero amontoado de algumas edições do género, antes traçando um retrato fascinante das
nuances e potencialidades de uma voz que, por certo, continuará a evoluir até uma mais que consistente maturidade.
Mais cedo do que poderíamos esperar, vai ser possível ouvir Elina Garanca em Portugal. Ela será cartaz de destaque ainda na corrente temporada de música da Fundação Gulbenkian, em data inicialmente prevista para Barbara Bonney. Assim, acompanhada pelo pianista Charles Spencer, Garanca estará no Grande Auditório da Gulbenkian, no dia
10 de Abril, às 19h00.