No mercado português, David Lynch não tem sido assunto de grande actualidade. Mas o homem não pára. Tem um novo filme — Inland Empire, com Laura Dern (na foto), Jeremy Irons, Justin Theroux, Harry Dean Stanton e mais alguns suspeitos do costume —, do qual podemos conhecer a conferência de imprensa no último Festival de Veneza: assombrado e assombroso, segundo vários relatos, marca a estreia do autor de Blue Velvet com o digital. É também um sintoma dos tempos de transformação dos mercados, já que Lynch, ele próprio, assumiu nos EUA a respectiva distribuição — por cá, nenhum distribuidor o anuncia nas suas listas... Entretanto, Lynch converteu-se à meditação transcendental. De tal modo que acaba de publicar um livro sobre o assunto: Catching the Big Fish - Meditation, Consciousness and Creativity (podemos ouvir o autor a apresentar o livro no site da editora, Tarcher/Penguin). Em caso de dúvida, é sempre possível entrar no labirinto do seu site oficial — teremos muito para contar, sobretudo se conseguirmos sair.sexta-feira, janeiro 12, 2007
Lynch: cinema & meditação
No mercado português, David Lynch não tem sido assunto de grande actualidade. Mas o homem não pára. Tem um novo filme — Inland Empire, com Laura Dern (na foto), Jeremy Irons, Justin Theroux, Harry Dean Stanton e mais alguns suspeitos do costume —, do qual podemos conhecer a conferência de imprensa no último Festival de Veneza: assombrado e assombroso, segundo vários relatos, marca a estreia do autor de Blue Velvet com o digital. É também um sintoma dos tempos de transformação dos mercados, já que Lynch, ele próprio, assumiu nos EUA a respectiva distribuição — por cá, nenhum distribuidor o anuncia nas suas listas... Entretanto, Lynch converteu-se à meditação transcendental. De tal modo que acaba de publicar um livro sobre o assunto: Catching the Big Fish - Meditation, Consciousness and Creativity (podemos ouvir o autor a apresentar o livro no site da editora, Tarcher/Penguin). Em caso de dúvida, é sempre possível entrar no labirinto do seu site oficial — teremos muito para contar, sobretudo se conseguirmos sair.