1º 'Juventude em Marcha', de Pedro Costa
2º 'Gabrielle', de Patrice Chéreau
3º 'Entre Inimigos', de Martins Scorsese
4º 'A Senhora da Água', de M. Night Shyamalan
5º 'Uma História de Violência', de David Cronenberg
6º 'A Criança', de Luc e Jean-Pierre Dardenne
7º 'Maria Madalena', de Abel Ferrara
8º 'Nada a Esconder', de Michael Haneke
9º 'Infiltrado', de Spike Lee
10º 'Boa Noite, e Boa Sorte.', de George Clooney
DVD
Talvez a marca mais importante do ano seja também a mais preocupante: o número crescente de títulos lançados directamente em DVD (sem terem passado pelas salas) significa uma boa abertura do mercado, mas pode também querer dizer que alguns distribuidores/exibidores tendem a apostar cada vez menos na tão importante diversificação da oferta nas salas. Além do mais, embora haja casas editoras com estratégias precisas (a Costa do Castelo foi a que deu o maior salto qualitativo e quantitativo do ano), outras existem que não têm nenhum programa coerente de marketing e, mais do que isso, olham com olímpica indiferença o trabalho jornalístico de informação e opinião. Entre os grandes filmes "esquecidos", recuperados pelo DVD, incluem-se F de Fraude (Welles, 1974) e Noite e Nevoeiro (Resnais, 1955), este incluído na edição de Hiroshima Meu Amor.
1º 'Sympathy for the Devil', de Jean-Luc Godard
2º 'Bubble', de Steven Soderbergh
3º 'F de Fraude', de Orson Welles
4º 'L'Atalante', de Jean Vigo
5º 'Hiroshima Meu Amor', de Alain Resnais
6º 'Aurora', de F. W. Murnau
7º 'O Sacrifício', de Andrei Tarkovski
8º 'A Quadrilha Selvagem', de Sam Peckinpah
9º 'Um Eléctrico Chamado Desejo', de Elia Kazan
10º 'O Rio Sagrado', de Jean Renoir
NG:
Houve filmes que nem sequer passaram pelas nossas salas (Bubble, de Steven Soderbergh; Glastonbury, de Julien Temple ou Segredos Urbanos de Chris Terrio). E outros pelos quais esperámos mais de um ano (Uma História de Violência, de David Cronenberg; Amor Suspeito de Emmanuel Carrère ou Eu, Tu e Todos os Que Conhecemos, de Miranda July). Mesmo assim somaram-se alguns feitos. Arrepiante, Ninguém Sabe mergulha numa espiral de caos em microcosmos familiar de pais ausentes. Deslumbrante, Marie Antoinette é retrato impressionista do vazio das vidas na Versailles no ocaso do antigo regime. Prémio para pior filme do ano (onde havia muitos candidatos) para Modigliani.
1º 'Ninguém Sabe', de Hirokazu Kore-eda
2º ‘Marie Antoinette’, de Sofia Coppola
3º ‘Amor Suspeito’, de Emmanuel Carrère
4º ‘O Segredo de Brokeback Mountain’, de Ang Lee
5º ‘A Lula e a Baleia’, de Noel Baumbach
6º ‘Match Point’, de Woody Allen
7º ‘Nada a Esconder’, de Michel Haneke
8º ‘Uma Família à Beira de um Ataque de Nervos’, de Jonathan Dayton e Sylvia Faris
9º ‘Uma História de Violência’, de David Cronenberg
10º 'Sonhar Com Xangai’, de Xiaoshuai Wang
DVD
As edições directas para o DVD (ou seja, as que não passaram por sala), fazem parte da ementa dos melhores títulos do ano (o que dá que pensar sobre as políticas de exibição em sala). Mas houve outros episódios notáveis. Em primeiro as séries de televisão, cada vez mais um espaço de destaque no panorama editorial do DVD. Destaque inevitável para a pouco mediatizada, mas sublime, A Feira da Magia (Carnivale no original), verdadeiro monumento de cinema para ver no pequeno ecrã. Igualmente em alta, excelente Roma e a primeira época de Lost (que parece estar a perder-se na terceira). E não nos esqueçamos dos clássicos, que este ano chegaram em farta e boa oferta, sobretudo via Costa do Castelo, assinalando-se ainda a boa série de títulos (sem extras, contudo) da Fox, que entretanto começaram a ser regularmente editados entre nós. Nesta lista optei por apontar apenas edições no mercado português.
1º ‘A Feira da Magia’, criada por Daniel Knauf
2º ‘Roma’, criada por J. Millus e B. Heller
3º ‘Bubble’, de Steven Soderbergh
4º ‘Tarnation’, de Jonathan Caoette
5º ‘L’Atalante’, de Jean Vigo
6º ‘Segredos Urbanos’, de Chris Terrio
7º ‘Glastonbury’, de Julien Temple
8º ‘Zombie’, de Jacques Tourneur
9º ‘Loud Quiet Loud’, de Stevemn Cantor
10º ‘Metropolis’, de Fritz Lang
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