Noite de domingo, na FNAC/Colombo: foi uma sessão multifacetada e, por assim dizer, fragmentada. Viram-se os U2 e os Depeche Mode através dos seus emblemáticos concertos. E viram-se também alguns sinais dispersos — mas, assim o esperamos, bem reveladores — desse devir-ecrã de muitas formas contemporâneas de fazer espectáculo com a música: Duran Duran, Nine Inch Nails, Kraftwerk. Ficou, sobretudo, a certeza de que as imagens não mudaram apenas de conceito(s) e tecnologia. Estamos também a viver um processo de transfiguração dos modos clássicos de percepção do humano. Tema em aberto, para mais músicas, outros concertos e novas imagens. J.L.
O lançamento de dois DVDs como mote para um olhar sobre a história recente da relação do vídeo com o palco. Ou, por outras palavras, sound + vision. E um reforçar da ideia de uma nova etapa na vida da indústria da música, que toma o concerto como entidade a duas vidas e dois tempos, o primeiro o da vivência do espaço comum, o segundo o da sua transformação em produto audiovisual para comercialização em DVD. Estocada letal para o velho álbum ao vivo? Feito apenas de som e da memória das imagens vividas frente ao palco? N.G.
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O lançamento de dois DVDs como mote para um olhar sobre a história recente da relação do vídeo com o palco. Ou, por outras palavras, sound + vision. E um reforçar da ideia de uma nova etapa na vida da indústria da música, que toma o concerto como entidade a duas vidas e dois tempos, o primeiro o da vivência do espaço comum, o segundo o da sua transformação em produto audiovisual para comercialização em DVD. Estocada letal para o velho álbum ao vivo? Feito apenas de som e da memória das imagens vividas frente ao palco? N.G.