O circo é o de sempre. Urbanismo ao estilo
kashbah feito de tendas, este ano mais arrumado, muitos aglomerados à espera de vencer um concurso de "melhor bairro", com prémios diários. De tarde a praia, a sesta ou o canal dividiam atenções entre os já instalados. E eram muitos, os primeiros já de
tipis ou barracas levantados desde o início da semana, a si chamando, naturalmente, as melhores sombras. O parque de campismo (de campanha) está maior que nunca, e não imagino onde ainda possam ser instaladas mais tendas. Ninguém ficará sem lugar, é certo, mas por aqui não se pode construir em altura... Vejamos como se acomodam. Mas hoje é apenas o dia um do festival, e a cada hora chega gente e mais gente.
Parece que se confirma o que o estudo da TMN concluira no ano passado. 65 por cento dos que aqui estão vieram pela festa, pelo convívio. Apenas 35 por cento pela música... Fala-se de
reggae. De resto, ouve-se
reggae... É a moda do momento. Ou, a fé, como alguém sublinhou em pleno campismo. Todavia, a abertura do festival faz-se daqui a pouco com Gaiteiros de Lisboa. E do lote magro de entusiamo desta primeira noite, apontam-se expectativas aos Twilight Singers, The Kooks, talvez Seu Jorge e a veterania de Afrika Bambaataa... Até já.
Foto de Rodrigo Cabrita