Uma pequena visão do futuro... já hoje! Ou seja: um site americano de venda de DVDs — FilmFresh.com —, especializado em filmes... menos óbvios (e a preços baixos!). Por exemplo? Filmes americanos esmagados pelo barulho (sic) dos filmes dos grandes estúdios e também muitas produções europeias e asiáticas, tradicionalmente associadas ao rótulo de "filmes de autor". Na prática, coisas como A Lula e a Baleia, de Noah Baumbach, 2046, de Wang Kar-Wai, Código Desconhecido, de Michael Haneke, Sem Destino, de Lajos Koltai, Ghost in the Shell, de Mamuro Oshii, ou Breaking the Waves, de Lars von Trier. Além do mais, FilmFresh está concebido como um espaço de divulgação de ideias sobre os filmes e a sua difusão, incluindo um forum de discussão.
Lição muito prática e muitíssimo pedagógica: a diversificação dos mercados cinematográficos é um dado vital do presente e passa, entre muitas outras coisas, pela fixação dos espectadores que já não têm paciência para ver (e viver) o cinema como se fosse um circo interminável de promoções semanais de blockbusters.
Recomenda-se, por isso, uma visita a FilmFresh, em particular a duas curiosas e respeitáveis categorias profissionais: em primeiro lugar, os jornalistas televisivos que apenas sabem (?) falar de filmes em função dos milhões de dólares que custaram ou dos preços, igualmente em milhões, das respectivas campanhas promocionais; depois, os elementos da distribuição/exibição/edição de filmes que insistem em encarar o mercado como uma parada interminável de blockbusters made in USA — como se prova, é dos EUA que vêm exemplos transformadores como este, suficientemente inteligentes para compreender a dinâmica do(s) público(s) e inventar novos espaços comerciais para os filmes.
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Lição muito prática e muitíssimo pedagógica: a diversificação dos mercados cinematográficos é um dado vital do presente e passa, entre muitas outras coisas, pela fixação dos espectadores que já não têm paciência para ver (e viver) o cinema como se fosse um circo interminável de promoções semanais de blockbusters.
Recomenda-se, por isso, uma visita a FilmFresh, em particular a duas curiosas e respeitáveis categorias profissionais: em primeiro lugar, os jornalistas televisivos que apenas sabem (?) falar de filmes em função dos milhões de dólares que custaram ou dos preços, igualmente em milhões, das respectivas campanhas promocionais; depois, os elementos da distribuição/exibição/edição de filmes que insistem em encarar o mercado como uma parada interminável de blockbusters made in USA — como se prova, é dos EUA que vêm exemplos transformadores como este, suficientemente inteligentes para compreender a dinâmica do(s) público(s) e inventar novos espaços comerciais para os filmes.