O clássico de Luis Buñuel, Viridiana, da-tado de 1961, vai ser reeditado em DVD, pela Criterion Collection. A nova edição, agendada para o mês de Maio, inclui como novidade nos extras uma entrevista com a actriz principal do filme, Silvia Pinal. Actualmente com 74 anos de idade, e mantendo uma actividade regular (tanto em cinema como em televisão), Silvia Pinal é um dos nomes lendários da idade de ouro do cinema mexicano, a par de Pedro Infante ou Marga López, tendo participado em mais dois títulos da filmografia buñueliana: O Anjo Exterminador (1962) e Simão do Deserto (1965). Distinguido com a Palma de Ouro do Festival de Cannes de 1961, Viridiana é um dos títulos mais polémicos da obra de Buñuel. Nele se conta a história de Viridiana (Silvia Pinal) e do seu tio, Don Jaime (Fernando Rey), que se apaixona pela própria sobrinha em vésperas de esta assumir os seus votos como freira — Buñuel filma tudo isso como uma verdadeira saga dos desejos, transformando Viridiana num painel friamente realista sobre as ilusões do Bem e a persistência do Mal.sexta-feira, janeiro 13, 2006
"Viridiana" vai ter reedição de DVD
O clássico de Luis Buñuel, Viridiana, da-tado de 1961, vai ser reeditado em DVD, pela Criterion Collection. A nova edição, agendada para o mês de Maio, inclui como novidade nos extras uma entrevista com a actriz principal do filme, Silvia Pinal. Actualmente com 74 anos de idade, e mantendo uma actividade regular (tanto em cinema como em televisão), Silvia Pinal é um dos nomes lendários da idade de ouro do cinema mexicano, a par de Pedro Infante ou Marga López, tendo participado em mais dois títulos da filmografia buñueliana: O Anjo Exterminador (1962) e Simão do Deserto (1965). Distinguido com a Palma de Ouro do Festival de Cannes de 1961, Viridiana é um dos títulos mais polémicos da obra de Buñuel. Nele se conta a história de Viridiana (Silvia Pinal) e do seu tio, Don Jaime (Fernando Rey), que se apaixona pela própria sobrinha em vésperas de esta assumir os seus votos como freira — Buñuel filma tudo isso como uma verdadeira saga dos desejos, transformando Viridiana num painel friamente realista sobre as ilusões do Bem e a persistência do Mal.