O muito aguardado novo filme de Steven Spielberg — Munique (sobre os atentados terroristas nos Jogos Olímpicos de 1972) — já tem site na Internet e também um primeiro trailer.
Partindo de um argumento inicialmente escrito por Eric Roth, Spielberg convidou depois Tony Kushner (autor de Anjos na América) para alterar um pouco o sentido dramático da narrativa. Assim, e tal como o trailer sugere, o terrorismo palestiniano constitui apenas o capítulo inicial de Munique, centrando-se depois a acção no agente israelita (Eric Bana) encarregado de assassinar os terroristas e nas dúvidas éticas que os seus actos suscitam. Sem banalizar a monstruosidade do terrorismo, esta simples opção tem desencadeado, nos EUA e Israel, algumas reacções mais cépticas, temendo que Spielberg possa «simplificar» a história. O próprio Spileberg já se demarcou de tal possibilidade, considerando que é importante reflectir sobre os impasses da coexistência israelo-palestiniana. São dele estas palavras incluídas numa delcaração oficial sobre o projecto: «Ver a resposta de Israel a Munique pelos olhos dos homens enviados para vingar essa tragédia traz uma dimensão humana a um episódio terrível que normalmente encaramos apenas em termos políticos ou militares. Ao ver como a implacável determinação desses homens em ter sucesso na sua missão gradualmente dá lugar a dúvidas preocupantes sobre o que estão a fazer, penso que podemos aprender algo importante sobre o trágico impasse em que nos encontramos hoje.»
* Munich (site oficial)
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Partindo de um argumento inicialmente escrito por Eric Roth, Spielberg convidou depois Tony Kushner (autor de Anjos na América) para alterar um pouco o sentido dramático da narrativa. Assim, e tal como o trailer sugere, o terrorismo palestiniano constitui apenas o capítulo inicial de Munique, centrando-se depois a acção no agente israelita (Eric Bana) encarregado de assassinar os terroristas e nas dúvidas éticas que os seus actos suscitam. Sem banalizar a monstruosidade do terrorismo, esta simples opção tem desencadeado, nos EUA e Israel, algumas reacções mais cépticas, temendo que Spielberg possa «simplificar» a história. O próprio Spileberg já se demarcou de tal possibilidade, considerando que é importante reflectir sobre os impasses da coexistência israelo-palestiniana. São dele estas palavras incluídas numa delcaração oficial sobre o projecto: «Ver a resposta de Israel a Munique pelos olhos dos homens enviados para vingar essa tragédia traz uma dimensão humana a um episódio terrível que normalmente encaramos apenas em termos políticos ou militares. Ao ver como a implacável determinação desses homens em ter sucesso na sua missão gradualmente dá lugar a dúvidas preocupantes sobre o que estão a fazer, penso que podemos aprender algo importante sobre o trágico impasse em que nos encontramos hoje.»
* Munich (site oficial)