Chicken Little, título com a chancela Disney, vai chegar aos ecrãs portugueses a 17 de Novembro. Para já, em época de pinguins, apetece dizer que o pintainho também é irresistível... O certo é que, para além da sedução da personagem, está em jogo algo de mais fundo, com consequências globais para o espaço de produção dos desenhos animados. Ou seja: rezam as crónicas vindas dos EUA (onde o filme estreia este fim de semana) que, depois das experiências conjuntas com a Pixar — culminando no sucesso de The Incredibles: Os Super-Heróis (2004) —, esta produção excusivamente Disney será decisiva para o estúdio continuar (ou não) a produzir animação digital. Em termos muito frios: de Chicken Little está dependente a cotação na bolsa do império Disney. Daí que a campanha tenha sido maciça e, em termos de puro marketing, muito bem elaborada, como se pode verificar pelo site oficial. No original, Zach Braff (Garden State) faz a voz da personagem central, participando ainda na ficha artística, entre outros, Garry Marshall, Don Knotts, Patrick Stewart, Amy Sedaris, Steve Zahn, Joan Cusack e Wallace Shawn. A música é de John Debney e a realização de Mark Dindal (Pacha e o Imperador).Mais algumas estreias anunciadas:
* 24 Nov.: Reis e Rainha (Arnaud Desplechin), Harry Potter e o Cálice de Fogo (Mike Newell).
* 1 Dez.: Oliver Twist (Roman Polanski), O Fatalista (João Botelho).
* 8 Dez.: Gabrielle (Patrice Chéreau), Flores Partidas (Jim Jarmusch).
* 15 Dez.: King Kong (Peter Jackson).
* 22 Dez.: A Noiva Cadáver (Tim Burton & Mike Johnson).
* 29 Dez.: L'Enfant (Luc e Jean-Pierre Dardenne).