A primeira semana de Novembro vai assistir ao lançamento do novo álbum de Kate Bush, o seu primeiro desde The Red Shoes (1993). Aerial é um disco duplo, com temas conceptualmente ordenados em dois discos distintos, e do qual o single de estreia King On The Mountain está quase a chegar às rádios. As que o tocarem, claro, sendo que é mais certo adivinhar que mais depressa colocarão o velho Babooska em playlist que qualquer sinal do novo disco, mas adiante... Na imprensa internacional já há primeiras reacções publicadas sobre Aerial, uma delas avançada pelo sempre atento The Guardian. A jornalista que escutou o álbum aponta-o como Kate Bush vintage, ou seja, melódico, "orgânico" (ai, essa palavra que os músicos e jornalistas usam quando não sabem bem o que dizer mas fazem questão em sublinhar que há algo de diferente), onírico, com sentido de tempo e espaço, segredo e revelação. Ou, como conclui, o perfeito sucessor dos anteriores The Sensual World (1990) e The Red Shoes (1993). No disco colaboram alguns músicos oriundos das mais diversas orientações estéticas, da pop ao jazz, à clássica. Michael Kamen compôs alguns dos arranjos de cordas.
Kate Bush, hoje com 47 anos, é uma das mais influentes figuras femininas na história da música popular e, como poucas, tem o condão de cruzar gostos, públicos e gerações. Geralmente isolada do agitado mundo da indústria musical, raramente dá entrevistas e, numa delas chegou mesmo a confessar: "sou uma reclusa calma que conseguiu andar por aí algum tempo".
Para algumas notícias recentes, consultar o site Kate Bush news
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