segunda-feira, outubro 17, 2005

iPod + vídeo: quem paga os direitos?

Já se escutam as primeiras reacções ao novo iPod com leitura de imagem lançado há dias pela Apple. Depois do encanto inicial, do espanto perante uma nova e bela ferramenta, capaz de contribuir ainda mais para uma ideia de entretenimento portátil, o novo gadget é agora questionado pelos actores e seus representantes profissionais, querendo todos eles assegurar que lhes possa caber uma parcela dos dinheiros conseguidos pelas vendas de vídeo através do iTunes. A situação, até aqui não prevista contratualmente, foi levantada pelas diversas associações profissionais que esta nova forma de comércio audiovisual envolve. No passado estas associações profissionais e sindicais já garantiram pagamento a actores, argumentistas e realizadores de direitos relativos a reutilizações do seu trabalho na Internet, nomeadamente em formatos pay-per-view e vídeo on demand. Segundo o acordo estabelecido pela Writers Guild of América, os argumentistas devem receber 1,6 por cento da licença paga pelas estações aos produtores de programas. Os actores recebem 3,6 por cento. Ambas as partes envolvidas já reconheceram a necessidade de chegar a um acordo, temendo os actors, argumentistas e realizadores que os direitos pelos downloads de vídeo acabem “mal pagos” como os direitos ligads ao DVD.

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