
Estamos perante um exemplo perfeito de um cinema, não do excesso dramático ou visual, mas sim da contenção e da sugestão. Tourneur foi um dos que mais longe levou essa capacidade de utilizar os recursos específicos do cinema — nomeadamente a montagem, com uma hábil gestão do espaço off —, de modo a criar narrativas, por um lado cúmplices do imaginário romanesco do século XIX, por outro lado extremando as possibilidades de sugerir o invisível através do visível.
* Cinemateca: sexta, dia 16, 22h30 (integrado no ciclo "Noites na Esplanada: Zombies, os Mortos Vivos")