* SORRY, BABY, Eva Victor
Se qualquer balanço de um ano de cinema deve dar alguma atenção aos estreantes, então esta primeira longa-metragem da franco-americana Eva Victor merece um destaque muito especial. Para lá dos estafados dramas de uma "juventude" à procura da sua identidade, ela constrói uma genuína deambulação emocional por um universo de solidões partilhadas em que vida e morte se entrelaçam de forma suave — com ternura, se é que podemos arriscar tal palavra. A própria realizadora assume o papel central, propondo na cena final (que justifica o título) as certezas e dúvidas de uma verdadeira filosofia existencial.
