sexta-feira, janeiro 01, 2021

Carlos do Carmo (1939 - 2021)

[FOTO: Museu do Fado]

Personalidade central na história do fado, Carlos do Carmo faleceu no dia 1 de janeiro, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, vitimado por um aneurisma da aorta — celebrara 81 anos no dia 21 de dezembro.
Por Morrer uma Andorinha, Estrela da Tarde ou Um Homem na Cidade são apenas alguns dos títulos que podem simbolizar uma carreira de enorme impacto, nacional e internacional, sempre ligada às raízes do fado, sempre disponível para sofisticadas derivações poéticas, formais e instrumentais.
Em 2019, para celebrar o seu 80º aniversário, editou Oitenta, uma compilação que reflecte a multiplicidade dos seus caminhos criativos — por essa altura (25 out. 2019), os autores deste blog conversaram com Carlos do Carmo em sessão especial realizada na Fnac/Chiado.
Nuno Galopim é também autor de um documentário, co-assinado com Miguel Pimenta, da série "Vejam Bem" (RTP), que foi apresentado nessa sessão — intitula-se Carlos do Carmo – Vim para o Fado
Eis três registos que reflectem momentos emblemáticos da trajectória de Carlos do Carmo:
Gaivota (Alexandre O'Neill/Alain Oulman), edição de 1978, Dez Fados Vividos
Estrela da Tarde (José Carlos Ary dos Santos), Festival RTP da Canção 1976. 
La Valse à Mille Temps (Jacques Brel), da colectânea Oitenta.




>>> Obituário no Diário de Notícias.