Com a morte de Albert Finney (dia 7 de Fevereiro, em Londres, contava 82 anos), desaparece um dos nomes maiores do moderno cinema britânico — membro da Royal Shakespeare Company, a sua sofisticada formação teatral transfigurou-se em filmes marcantes, quer britânicos, quer americanos, incluindo Charlie Bubbles/Um Homem e a sua História (1968), única produção cinematográfica que dirigiu.
Celebrizado por Tom Jones (1960), adaptação picaresca do romance de Henry Fielding por Tony Richardson, participou das convulsões da "nova vaga" britânica, distinguindo-se através de uma versatilidade enraizada numa capacidade invulgar de expor as mais secretas nuances emocionais do comportamento humano.
Celebrizado por Tom Jones (1960), adaptação picaresca do romance de Henry Fielding por Tony Richardson, participou das convulsões da "nova vaga" britânica, distinguindo-se através de uma versatilidade enraizada numa capacidade invulgar de expor as mais secretas nuances emocionais do comportamento humano.
Ei-lo em cinco momentos modelares da sua trajectória artística.
>>> Sábado à Noite, Domingo de Manhã (1960), de Karel Reisz
>>> Ao Cair da Noite (1964), de Karel Reisz
>>> Charlie Bubbles/Um Homem e a sua História (1968), de Albert Finney
>>> Debaixo do Vulcão (1984), de John Huston
>>> Erin Brockovich (2000), de Steven Soderbergh
>>> Obituário no jornal The Guardian.