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| Libération |
Sobrevivente do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, foi uma personalidade fundamental na evolução política da França e da Europa: Simone Veil faleceu no dia 30 de Junho, em Paris, duas semanas antes de completar 90 anos.
Foi presa pelas autoridades alemãs, com a mãe e uma das irmãs, em Março de 1944, pouco depois de ter concluído o bacharelato — viria a perder no Holocausto o pai, a mãe e um irmão.
Iniciou a sua carreira como funcionária do ministério da Justiça. Mais tarde, enquanto responsável pelo ministério da Saúde, sob a presidência de Giscard d'Estaing, o seu nome ficou indissociavelmente ligado à lei francesa que legalizou a interrupção voluntária da da gravidez, em 1975. Presidiu ao Parlamento Europeu (1979-82) e foi a primeira presidente da Fundação pela Memória da Shoah. Era membro da Academia Francesa desde 2008.
Iniciou a sua carreira como funcionária do ministério da Justiça. Mais tarde, enquanto responsável pelo ministério da Saúde, sob a presidência de Giscard d'Estaing, o seu nome ficou indissociavelmente ligado à lei francesa que legalizou a interrupção voluntária da da gravidez, em 1975. Presidiu ao Parlamento Europeu (1979-82) e foi a primeira presidente da Fundação pela Memória da Shoah. Era membro da Academia Francesa desde 2008.
>>> Obituário: Le Monde + The Guardian + The New York Times.
>>> Video evocativo de Simone Veil pelo arquivo INA.