sexta-feira, novembro 13, 2015

Ler e ver Camões,
com os livros de D. Manuel II


Abre hoje as portas na Fundação Gulbenkian e estará ali patente até 15 de fevereiro uma exposição que apresenta parte da biblioteca que o último rei português juntou nos dias de exílio vividos nos arredores de Londres. Apresento hoje na Máquina de Escrever um artigo sobre esta exposição.

"Uma parte da coleção camoniana, que por sua vez é apenas uma das partes da vasta biblioteca de livros antigos portugueses que D. Manuel II reuniu nos dias de exílio que viveu em Richmond (perto de Londres) e que representou o seu mais importante legado para a história da cultura portuguesa, deixou por uns meses as estantes onde habitam no Palácio Ducal de Vila Viçosa para estarem à vista de todos os olhares numa exposição que mostra como os livros podem contar mais histórias do que aquelas que estão impressas nas suas páginas. Com o título D. Manuel II e os Livros de Camões, esta exposição criada em colaboração pela Fundação da Casa de Bragança, a Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra e a Fundação Gulbenkian é de resto um ponto de partida para um trabalho mais vasto ainda tendo a biblioteca do último rei português, havendo um plano de edições que não se esgota no catálogo que agora é apresentado com a exposição. Vale a pena notar que, desde há poucos meses, estão já disponíveis para consulta no site oficial da Fundação da Casa de Bragança os três volumes da obra escrita pelo próprio rei (o último, já de conclusão póstuma), os quais, mais do que um catálogo, oferecem descrições e reflexões sobre o sentido histórico dos volumes anteriores ao ano 1600 que faziam parte da sua biblioteca."

Podem ler aqui o texto completo.