Como conseguiu uma obra literária de um só romance publicado fazer de Harper Lee uma das grandes figuras da cultura do século XX? Basta ler To Kill a Mockingbird – que entre nós teve traduções como Não Matem a Cotovia (Europa-América) ou Mataram a Cotovia (Relógio d’Água) – para o entender. Estamos numa cidade (imaginária, mas inspirada por vivências reais) no Alabama, ainda sob os efeitos da Grande Depressão. E numa trama coming of age que cruza uma obsessão juvenil pela história de um vizinho que há muitos anos não sai de casa e um caso de uma alegada violação, com um retrato social de uma comunidade que anda com um pé na boa moral pregada e um outro no preconceito que se manifesta em condutas e suspeitas baseadas na segregação, o livro dá-nos a conhecer, desde 1960, figuras que entretanto ganharam o seu lugar na história da cultura popular.
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