Atenção: isto é uma capa!
Desculpem lá, mas uma banda que faz a capa de um álbum com uma fotografia de John Cassavetes e Gena Rowlands é um fenómeno que merece... atenção! E tanto mais quando se vai buscar uma belíssima imagem (da década de 60) assinada pelo admirável Sam Shaw!
Assim acontece com os Kinski (nada a ver com o papá Klaus ou a filha Natasha), agrupamento de Seattle, grunge q. b., que arrisca em temas predominantemente instrumentais, amargos, agressivos, estranhamento envolventes. O álbum chama-se 7(or 8) e colhe o seu título (mas é uma mera suposição) no facto de propor sete temas, contendo o derradeiro, Bulletin of the International String Figure Association, no seu arfante crescendo de 12 minutos, uma espécie de oitavo escondido...
Explicação científica? Tal como John e Gena, anseiam por fazer "uma arte que não cede a compromissos". E só lhes fica bem... Discípulos do noise dos Sonic Youth, não serão estranhos às derivações de uns Dinosaur Jr., tudo perversamente arrumadinho numa obstinada epopeia de riffs. Carta de visita: um gosto surreal pela narrativa — como se prova pelo teledisco de Drink Up And Be Somebody.
Desculpem lá, mas uma banda que faz a capa de um álbum com uma fotografia de John Cassavetes e Gena Rowlands é um fenómeno que merece... atenção! E tanto mais quando se vai buscar uma belíssima imagem (da década de 60) assinada pelo admirável Sam Shaw!
Assim acontece com os Kinski (nada a ver com o papá Klaus ou a filha Natasha), agrupamento de Seattle, grunge q. b., que arrisca em temas predominantemente instrumentais, amargos, agressivos, estranhamento envolventes. O álbum chama-se 7(or 8) e colhe o seu título (mas é uma mera suposição) no facto de propor sete temas, contendo o derradeiro, Bulletin of the International String Figure Association, no seu arfante crescendo de 12 minutos, uma espécie de oitavo escondido...
Explicação científica? Tal como John e Gena, anseiam por fazer "uma arte que não cede a compromissos". E só lhes fica bem... Discípulos do noise dos Sonic Youth, não serão estranhos às derivações de uns Dinosaur Jr., tudo perversamente arrumadinho numa obstinada epopeia de riffs. Carta de visita: um gosto surreal pela narrativa — como se prova pelo teledisco de Drink Up And Be Somebody.