segunda-feira, março 09, 2015

Novas edições:
Madonna



Podemos agora arrumar as noticias e comentários sobre a fuga para a Internet das novas canções ou a queda que ofuscou o que quase ninguém falou (que os Brits Awards são hoje uma premiação em tudo inconsequente). Mais até que a digressão que vem a caminho (e que, para já, não mostra uma data agendada por estes lados), a edição de Rebel Heart é talvez a mais importante notícia que Madonna nos dá de há muito a esta parte. Não por ser o seu 13º álbum ou pelo naipe de colaboradores que convoca. Mas porque, ao dar-nos o seu melhor disco em dez anos, mostra acima de tudo que é capaz de ser autora e intérprete de algumas das melhores canções pop do nosso tempo. E lembra que todas as notícias que davam outras vozes como candidatas a tomar-lhe o lugar mais dia menos dia não só eram exageradas como, ao incorrer no erro de comparar uma obra veterana com um caso pontual de sucesso, eram mais uma expressão da era dos 15 minutos de fama (que contrasta com a solidez com a qual Madonna alicerçou a carreira). Pena que por vezes ela mesma tenha sentido vontade para responder a quem ia entrando em cena, assinando nos últimos anos os dois maiores tropeções da sua discografia. Esses sim mais complicados que o tombo nos Brits.

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