Fica aqui um excerto do texto que publiquei no DN sobre a atuação de John Grant integrada na edição deste ano do Mexefest:
A sala Manoel de Oliveira, a maior do Cinema São Jorge, estava cheia à pinha. A multidão clamava ainda pelas canções de Queen of Denmark, o álbum de estreia a solo que deu finalmente a John Grant o reconhecimento que lhe faltara após anos de labor nos Czars (uma das “pedidas”, Sigourney Weaver, nem chegou a ser escutada). Mas o prato principal da noite eram mesmo os temas do belíssimo Pale Green Ghosts editado este ano. Resultado? Não podia haver plateia mais feliz ao fim da noite naquele que foi certamente para muitos dos que ali estavam um dos melhores concertos que o ano trouxe a Lisboa.
Foi curto, mas o formato assim o definia (e ninguém se queixou). Tal como curta é foi a breve passagem de apenas um dia do músico pela cidade... Curiosamente há dias (ainda John Grant estava na Islândia onde hoje vive) e falávamos precisamente sobre as rotinas em tempo de digressão, que mal deixam tempo para viver (e conhecer) os locais por onde a caravana passa. Ficou claro, nas palavras que lançou à plateia, que gostou do pouco que conseguiu ver e que deseja voltar. Pela forma como foi acolhido, será certamente bem recebido de novo.
Podem ler aqui o texto completo.