Perante o
flop de
The Prettiest Star, a editora pediu a Bowie uma versão curta do longo
Memory of a Free Festival, uma das canções do alinhamento do álbum de 1969, para edição como o seu novo single. A versão original, gravada em 1969 sob o clima de liberdade e euforia de uma cultura hippie em tempos de celebração (com Woodstock como novo paradigma) traduz ecos do interesse de Bowie por ideais captados no budismo e um sentido de otimismo festivo. Em concreto a canção celebra um pequeno festival ao ar livre organizado por figuras próximas de Bowie (e do chamado Beckenham Arts Laboratory) a 16 de agosto de 1969... Reza contudo a mitologia pop que, gravado poucos dias depois da morte do seu pai, o tema não refletia em nada o estado de espírito do músico.
Perante o pedido da editora, Bowie e o produtor Tony Visconti regravaram o tema, dividindo-o em duas partes autónomas que assim acabaram nas duas faces do single editado em junho de 1970. Ao contrário das expectativas da editora,
Memory of a Free Festival passou bem longe das atenções e juntou mais um
flop à discografia de Bowie.
