Perversão do digital: com ele pode fazer-se "tudo", até mesmo fingir as impressões dos tempos heróicos do VHS... É, pelo menos, qualquer coisa desse género que, agora, nos propõe o activíssimo Willy Moon, continuando a dar-nos notícias do seu primeiro álbum, Here’s Willy Moon, agendado para Abril — depois de ter brincado com os espelhos, a sua My Girl é uma pequena delícia revivalista e nostálgica, completamente actual no gosto pela manipulação das imagens.