Da esquerda para a direita: Olga Kurylenko, Christopher Walken, Colin Farrell, Sam Rockwell, Abbie Cornish, Tom Waits e Woody Harrelson — isto sem esquecer o garboso 'Bonny', o cãozinho Shih Tzu que justifica a frase do cartaz (e o coelhinho branco). Que é como quem diz: Sete Psicopatas, de Martin McDonagh, tinha trunfos mais que suficientes para ser, pelo menos, um curioso jogo de variações com a tradição do thriller mais ou menos sarcástico... É uma pena, por isso, que estejamos perante um daqueles casos em que se confunde a acumulação de referências cinéfilas (quantas vezes mais alguém vai querer "repetir" a estrutura labiríntica de Pulp Fiction?) com a consistência específica de uma narrativa. Sinal dos tempos, sem dúvida: este é um exemplo de um cinema que se quer ligeiro e popular, mas que, na prática, exibe o seu saber "universitário" como se fosse o passaporte para todas as emoções — é uma ilusão pueril e, afinal, muito pouco cinéfila.