quinta-feira, outubro 04, 2012

River Phoenix, 2012


Estreou no passado dia 27, no festival de Utrecht, na Holanda, o filme Dark Blood, no qual River Phoenix trabalhava quando nos deixou. Na altura faltavam ainda dias de rodagem, que acabou por não ser concluída, o projeto deixado em aberto durante anos a fio, pelo caminho tendo havido mesmo uma contenda entre a produção e a família do jovem ator entretanto falecido. Há poucos meses, contudo, o realizador George Sluizer anunciou que tinha regressado aos material filmado e que preparava uma montagem do filme com vista à sua apresentação pública. Assim foi, Dark Blood tendo já sido apresentado perante convidados em Utrecht, não se sabendo contudo que destino o espera, se entre mais passagens pelo circuito dos festivais de rumo a uma eventual estreia comercial e/ou edição em DVD e Blu-ray.

Segundo nos relata o texto que podemos ler no The Guardian, o filme usa uma estratégia de contador de histórias para relatar os pedaços em falta, o realizador lendo-nos o que não podemos ver. O artigo de Geoffrey McNabb descreve o filme como fragmentário e desequilibrado, referindo contudo que é o próprio realizador quem começa por nos alertar para o facto deste ser um filme incompleto, comparando-o a uma cadeira à qual falta a quarta perna “mas que se consegue aguentar em pé”. Quanto à interpretação de River Phoenix descreve-a como sendo tão “fragmentaria e desequilibrada como o filme”, mas que dá conta “de uma energia” que, no fim, nos “lembra do que parecia ser uma presença bem distinta” que tinha no ecrã.

Podem ler aqui a crítica do Guardian.

E aqui uma outra opinião sobre o filme, no site Twitch

E aqui podem ver o trailer do filme