Figura emblemática da crítica de cinema nos EUA, é habitualmente tido como aquele que lançou a política dos autores (e os nomes da Nova Vaga francesa) no contexto americano: Andrew Sarris faleceu no St. Luke's-Roosevelt Hospital, em Manhattan — contava 83 anos.
Em 2001, Sarris tinha sido homenageado numa colectânea de ensaios intitulada Citizen Sarris: Essays in Honor of Andrew Sarris (Scarecrow Press), organizada por Emmanuel Levy; Martin Scorsese, um dos participantes no livro, escreveu: "Considero Andrew Sarris como um dos mais importantes e valiosos professores [de cinema]."
Co-fundador da National Society of Film Critics, Sarris tem a sua actividade indissociavelmente ligada a The Village Voice, aí desenvolvendo um trabalho em que a divulgação de alguns grandes autores europeus (Renoir, Bergman, Fellini, etc.) ia a par da redescoberta e revalorização dos mestres clássicos americanos (Ford, Hitchcock, Hawks, etc.). Entre os seus livros mais célebres, incluem-se The American Cinema: Directors and Directions 1929-1968, The John Ford Movie Mystery e You Ain't Heard Nothin' Yet: The American Talking Film – History and Memory, 1927-1949. Era professor na Columbia University e escrevia, desde 2009, em The New York Observer.
>>> Obituário em The Village Voice + The New York Observer + The New York Times.